Recentemente veio à tona um vazamento de dados de mais de 5,8 milhões de informações de saúde de funcionários de 21 empresas brasileiras, incluindo a seguradora de saúde da qual as informações supostamente teriam se originado. Entre as dados expostos, estão informações sobre consultas, procedimentos e exames realizados pela empresa de serviços de saúde.

De acordo com informações divulgadas pelo site Canaltech, amostras dos volumes expostos que foram compartilhadas por fontes apontam a Porto Saúde como responsável pelas informações vazadas. No entanto, ainda segundo o site, a seguradora de saúde nega qualquer tipo de ataque a seus sistemas. “A empresa informa que, a partir das apurações técnicas, conduzidas por equipe externa especializada e independente contratada para apoiar neste caso, constatou-se que não há evidências de comprometimento dos sistemas de tecnologia da informação ou de violação da base de dados interna da Porto Saúde. A companhia reforça que investe constantemente em segurança e tecnologia com o objetivo de prevenir esse tipo de ocorrência”, disse a Saúde em nota enviada ao Canaltech.

Além dos dados de saúde, o vazamento também expôs informações pessoas como nomes completos, CPFs e datas de Nascimento dos funcionários das empresas afetadas. Neste caso, além do ataque à privacidade, com a possibilidade de revelar enfermidades ou condições de saúde que os funcionários podem não desejar tornar públicas, o vazamento das informações também pode acabar expondo as vítimas à golpes digitais que podem resultar no roubo de outros dados.