Na última sexta-feira (25), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou o guia “Princípios e práticas de cibersegurança em dispositivos médicos”. O documento destaca recomendações em relação às boas práticas no gerenciamento da cibersegurança de dispositivos médicos. As informações ajudam aos usuários desse tipo de dispositivos a entender o papel de cada um no suporte à cibersegurança proativa, com o objetivo de proteger e fortalecer dispositivos médicos, antecipando futuros ataques, problemas ou incidentes indesejados.

A Gerência-Geral de Tecnologia de Produtos para Saúde (GGTPS) destaca em nota no portal da Anvisa que o documento “é resultado do grupo de trabalho homônimo do Fórum Internacional de Reguladores de Dispositivos Médicos (International Medical Device Regulators Forum – IMDRF) e foi incorporado pela Anvisa ao arcabouço regulatório do país”.

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Os incidentes de cibersegurança a instituições de saúde podem gerar graves problemas ao funcionamento de dispositivos médicos e as redes hospitalares, interrompendo a prestação de serviços médicos a pacientes. Tais incidentes podem provocar sérios problemas como atrasos ou erros no diagnóstico e nos tratamentos. Em abril deste ano, a INTERPOL divulgou um comunicado alertando para um crescimento significativo de ataques de ransomware contra hospitais em diferentes países do mundo.

O documento está vigente e aberto a contribuições da sociedade até março de 2021. Caso queira obter mais informações, acesse o guia completo e o formulário de contribuição no site da Anvisa.

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