Ontem (11), a Polícia Metropolitana Britânica prendeu Julian Assange, fundador do WikiLeaks, na Embaixada do Equador no Reino Unido - lugar em que ele estava refugiado desde junho de 2012.
De acordo com um comunicado da Polícia, a prisão ocorreu devido ao não comparecimento de Assange perante o tribunal britânico. O fundador do WikiLeaks também permanecerá sob custódia na delegacia localizada no centro de Londres até que ele seja apresentado ao tribunal de Westminster.
O presidente do Equador, Lenin Moreno, escreveu em sua conta oficial no Twitter, que o governo decidiu retirar o asilo diplomático para Assange "por violar repetidamente as convenções internacionais e o protocolo de convivência".
Ecuador decidió soberanamente retirar el asilo diplomático a Julian Assange por violar reiteradamente convenciones internacionales y protocolo de convivencia. #EcuadorSoberano pic.twitter.com/V02pvvtPY0
— Lenín Moreno (@Lenin) 11 de abril de 2019
Por outro lado, a partir da conta oficial do WikiLeaks, publicaram que o Equador agiu ilegalmente no final do asilo político de Assange ao violar a lei internacional.
URGENT: Ecuador has illigally terminated Assange political asylum in violation of international law. He was arrested by the British police inside the Ecuadorian embassy minutes ago.https://t.co/6Ukjh2rMKD
— WikiLeaks (@wikileaks) 11 de abril de 2019
Julian Assange foi o fundador do WikiLeaks em 2006, o polêmico site usado para vazar informações confidenciais de fontes anônimas, desde informações de serviços de inteligência em países como os Estados Unidos, até documentos e e-mails vazados após o ciberataque à Sony Pictures em 2014.