Existem várias maneiras de definir o gerenciamento de riscos da informação e, talvez, a mais simples esteja vinculada ao que surge das ameaças e vulnerabilidades presentes na rede corporativa. De acordo com a Organização Internacional de Normalização (ISO, por sua sigla em inglês), esse gerenciamento pode ser definido como um processo dinâmico, contínuo e essencial para a boa administração de qualquer empresa.

De forma mais prática, podemos afirmar que esse processo é, na verdade, a aplicação de sistemas, políticas, metodologias, procedimentos e boas práticas na tarefa de identificar, analisar, avaliar e monitorar possíveis incidentes ligados à informação, a fim de alcançar os objetivos do negócio.

Com isso em mente, ao longo deste post, aprofundaremos algumas dicas valiosas para melhorar seu gerenciamento de riscos:

o processo é, na verdade, a aplicação de sistemas, políticas, metodologias, procedimentos e boas práticas na tarefa de identificar, analisar, avaliar e monitorar possíveis incidentes ligados à informação

Determinar objetivos e definir prioridades claras

Esta ação é fundamental e essencial para o programa de gerenciamento. Embora, em muitos casos, tentem mitigar todos os riscos, na prática, há um espectro de impedimentos variáveis, como a limitação de recursos, o que fará com que seja um pouco dificil realizar essa tarefa. Por este motivo, é necessário estabelecer uma ordem de prioridades no programa de risco.

Naturalmente, há riscos que devem ser aceitos sem qualquer tratamento, outros terão um tempo de abordagem e existem aqueles que devem ser executados com maior urgência. O resultado desta ponderação deve levar em consideração algumas variáveis ​​como a possibilidade de uma materialização do risco e o impacto que o mesmo pode ocasionar.

Identificar e classificar os ativos de informações

É impossível determinar o alcance de um risco e, consequentemente, priorizar o gerenciamento que discutimos no ponto anterior se não houver um registro preciso de todos os ativos de informações. Embora seja uma atividade que exige um pouco mais de esforço, é de vital importância.

Para realizar esse processo de forma estruturada e eficiente, é fundamental ter em conta a criticidade que um risco representa para a empresa. Levar em consideração os proprietários, sensibilidade, valor para o negócio e, principalmente, identificar os ativos da informação. Para complementar esse processo, também é muito vantajoso aplicar políticas de propriedade de ativos para incentivar a responsabilidade e o comprometimento com essa informação.

Definir Responsáveis

Diante de uma situação que não foi prevista, perder tempo em nomear uma autoridade ou, inclusive, na incerteza de não saber qual área deve atuar, levará o incidente a gerar um impacto maior. Nesse sentido, uma estrutura organizacional bem definida em termos hierárquicos e a designação dos responsáveis ​​em cada uma das áreas terão um impacto positivo na capacidade de responder a um incidente. Um programa de sucesso requer a integração do gerenciamento de riscos em todos os níveis da empresa.

Determinar uma metodologia

Embora existam muitas metodologias com as quais você pode avaliar, analisar e mitigar os riscos, é necessário sair do formato padrão e aplicá-los adequadamente para não prejudicar o negócio. Por esta razão, a pessoa responsável pela área de segurança deve se encarregar de avaliar a disponibilidade de opções, selecionando as que melhor podem ser implementadas na empresa. Neste ponto, é interessante destacar o uso de métricas efetivas que servirão para uma melhor tomada de decisões.

Finalmente, é fundamental enfatizar a necessidade do programa de gerenciamento de riscos estar alinhado com a estratégia e a direção da empresa, razão pela qual é muito importante a participação de todos os coordenadores nas unidades críticas do negócio.

Créditos da Imagem: © Ivanacoi/pixabay.com