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A Apple anunciou na semana passada a nova versão do iPad em um evento, e de acordo com a Gizmodo, a empresa californiana de tecnologia já planejava implementar o sistema baseado em impressões digitais pela primeira vez em seus tablets, assim como o fez nos iPhones.

O site reportou na época que tanto o iPad Air 2 como a sua versão menor iPad Mini 3 viriam com o Touch ID, o sistema da Apple que permite aos seus usuários desbloquear seus dispositivos e efetuar compras no iTunes, na App Store e Bookstore graças ao reconhecimento das impressões digitais. O mais interessante é que já existem vários aplicativos de terceiros que estão começando a oferecer o uso do Touch ID como forma de acesso, substituindo um nome de usuário e senha.

Alguns dos serviços que já permitem a utilização dessa tecnologia como forma de acesso são aplicativos de armazenamento na nuvem como o Dropbox, OneDrive da Microsoft e o Box; gerenciadores de senhas como o 1Password, Dashlane e o Lastpass; e outros aplicativos como o Amazon app e o Evernote, entre outros, como podemos ver na imagem abaixo:

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Como no iPhone, o sensor Touch ID está localizado no botão “Home” e segundo o site The Telegraph, funciona “como um scanner tradicional, como o que usamos para escanear fotos”. A tecnologia Touch ID que já existe, possui 170 mícrones de espessura e escaneia com definição de 500ppi, muito mais definição que os 326ppi do iPhone 6. Essa tecnologia é bem diferente da utilizada por outros fabricantes, como o Samsung Galaxy S 5, onde o usuário tem que deslizar o dedo sobre o sensor.

A segurança adicional é uma funcionalidade popular nos dispositivos móveis, e o mercado de impressões digitais deve ter um crescimento de 400% nos próximos 6 anos, segundo o site DigiTimes. “Os sensores de impressões digitais chegaram com força e prevemos que a venda de telefones e tablets compatíveis com essa tecnologia será de 1,4 bilhões de unidades até 2020. Esse valor representa 4 vezes mais do que os 317 milhões de unidades previstos até o fim de 2014.” Afirmou Marwan Boustany, Senior Analyst da IHS Technology ao site.

“Apesar de que esses sensores ofereçam uma camada extra de segurança, nesse momento ainda não são 100% seguros, já que alguns hacks sofisticados e complicados de executar desbloqueiam tanto o iPhone 5S e o Samsung Galaxy S5. Stephen Cobb, Investigador de segurança da ESET afirmou que esses tipos de ataques somente podem ser realizados por atacantes muito determinados: “Tenham em conta o tremendo esforço necessário para vencer a biometria, e o esforço igualmente grande necessário para decifrar a senha do seu iPhone, e a partir daí pergunte-se quantas pessoas podem ter tanto interesse em obter a informação contida no seu dispositivo”.

Baseado no texto de Editor:  http://www.welivesecurity.com/la-es/2014/10/16/ipad-2-air-seguridad-huellas-digitales/

Autor Ilya Lopes, ESET